
14 de novembro de 2007 | 14h50
O vice-presidente da República, José Alencar, disse nesta quarta-feira, 14, depois de participar de cerimônia no Clube do Exército, que o governo chegou além do limite nas concessões para a aprovação da CPMF, "porque a redução (da alíquota) corresponde a uma diminuição de R$ 8 bilhões". "Ninguém de nós pode dizer que gosta desse imposto. Nós não gostamos. Só que o Brasil precisa dele, porque ele está previsto no orçamento e representa uma parcela importante desse orçamento, destinado a questões sociais, como saúde e fome zero", acrescentou. Veja também: Entenda como é a cobrança da CPMF Veja quem votou a favor e contra a CPMF na CCJ Após Mozarildo, Simon vira novo 'alvo' e sai da CCJ Governo e aliados fecham acordo para aprovar a CPMF na CCJ Com acordo, líder prevê votação da CPMF em dezembro Alencar disse que ficou muito satisfeito com o resultado da votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJU), favorável à prorrogação da CPMF, o que demonstra, segundo ele, que o governo transigiu um pouco, atendendo a oposição. Diante do resultado na CCJ Alencar acredita na vitória, também, no plenário da Casa. "Acredito que a vitória seja consagradora e não será uma vitória do governo e sim uma vitória do orçamento e do equilíbrio orçamentário". Questionado se tinha garantias de que o governo terá os votos para aprovar a prorrogação da CPMF no plenário, Alencar respondeu: "temos segurança que o plenário está convencido, que os senadores estão convencidos que o Brasil precisa dessa prorrogação e os senadores irão atender essa necessidade nacional. Com relação a liberação de emendas parlamentares para a aprovação do projeto no Senado, Alencar disse que luta para que isso não ocorra. Segundo ele, a liberação de emendas deveria ser impositiva porque foram objetos de aprovação do Congresso e fazem parte do orçamento.
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