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Governo diz que dá prioridade à segurança pública

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Arthur Virgílio Neto (PSDB), quer reunir os líderes do governo e dos partidos aliados na semana que vem para que todos apresentem suas propostas no sentido de melhorar a segurança pública, antes mesmo da reabertura do Congresso, no dia 15 de fevereiro. ?Queremos apressar esta discussão, sem prejuízo de outros projetos que o próprio Congresso possa produzir e do plano nacional de segurança que já está lá?, diz o ministro. O Palácio do Planalto está particularmente irritado com o que classifica de ?exploração política e eleitoral? da pauta de prioridades econômicas do governo, divulgada por Arthur Virgílio. O ministro e coordenador político do governo fez uma seleção dos temas econômicos de interesse do Planalto no Congresso. ?Relacionamos especificamente medidas econômicas ligadas à manutenção da estabilidade, à formação da poupança nacional e à conquista da produtividade e da competitividade?, diz Virgílio, ao salientar que nem por isto a segurança deixou de ser prioridade nacional de todos os partidos e do presidente Fernando Henrique Cardoso. ?Quando a oposição nos critica por isto, só consegue firmar o conceito de que ela é irresponsável no econômico e, conseqüentemente, incapaz de gerar receita para financiar o social, a segurança ou qualquer outra coisa?, diz o ministro, inconformado com a interpretação equivocada de que, ao focar medidas econômicas, o governo estaria se omitindo. Arthur Virgílio garante que não há omissão, nem tampouco o governo está empurrando o problema da segurança para os Estados. Ele insiste em que, até para dar atenção especial à segurança, o governo não pode descuidar da economia. ?A oposição é que não conseguiu entender a importância da agenda econômica e não entende que transmite maior insegurança ao País com sua linha errática?, critica o ministro, defendendo a tese de que não se pode separar a economia do resto. ?Quando nós fixamos uma agenda econômica, é porque sabemos que se esta agenda não der certo, todas as outras vão por água abaixo?.

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