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Governo ainda não definiu detalhes da força-tarefa no ES

Por Agencia Estado
Atualização:

A única certeza que o governo tem sobre a força tarefa que irá atuar no Espírito Santo é a de que o delegado Getúlio Bezerra, atual coordenador do mesmo grupo no Rio de Janeiro, deverá fazer o mesmo trabalho no Estado. Na Polícia Federal, ninguém sabe ainda quais serão as fontes de recursos para esta nova força tarefa, nem mesmo quando ela atuará e qual o efetivo a ser utilizado e, até mesmo, com quem ficará o comando. O governador capixaba, José Ignácio Ferreira (PTN), reivindica a coordenação das operações. Hoje o Diário Oficial publicou o decreto presidencial criando a força tarefa do Rio, atribuindo prioridade nas solicitações. "As requisições, orientações e solicitações do Gabinete de Segunrança Institucional da Presidência da República e da força tarefa deverão ser atendidas em caráter de absoluta prioridade e urgência pelos orgãos da administração pública federal", diz o decreto. Há duas semanas, o ex-diretor-geral da PF, Itanor Neves Carneiro enviou à equipe econômica do governo a requisição de R$ 48 milhões para serem utilizadas em diversas operações e pagamento de fornecedores, além de custear a força tarefa do Rio. Entretanto, com a criação do novo grupo, no Espírito Santo, a direção da instituição deverá aumentar o pedido de verba, que ainda não foi liberada pelo Tesouro. A força tarefa deverá ser a principal atividade da qual a Polícia Federal se ocupará nos próximo meses, já que também é uma das prioridades do novo ministro da Justiça, Paulo Tarso Ribeiro, que ainda não se decidiu sobre o destino da instituição. O delegado Armando Possa, que atuava no segundo posto hierárquico da PF, está respondendo interinamente. "Sou diretor em exercício", afirmou. Para o posto ainda são cotados os atuais superintendentes da PF no Rio, Marcelo Itagyba; de Pernambuco, Wilson Salles Damázio; do Pará, Geraldo Araújo, além de Getúlio Bezerra. Segundo fontes do Ministério da Justiça e da PF, a permanência de Possa pode ser concretizada em função do pouco tempo que o novo diretor teria para organizar sua equipe.

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