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Governadora desqualifica fontes de reportagem

Por Carlos Rollsing
Atualização:

A governadora Yeda Crusius se pronunciou na manhã de ontem no Palácio Piratini sobre as denúncias publicadas pela revista Veja. Aparentando calma, ela desqualificou as fontes da revista e disse que trata-se de "mais um capítulo da mesma novela, com os mesmos personagens", fazendo referência a Lair Ferst e ao vice-governador Paulo Feijó (DEM), com quem rompeu por divergências sobre a política tributária. Yeda negou a existência de irregularidades, apontou a ausência de provas e criticou as atitudes de Ferst e de Magda Koegnikan. "Como uma pessoa grava um amigo dessa forma? Eu desqualifico as fontes desta entrevista. O Marcelo (Cavalcante) está morto, ela (Magda, viúva do ex-assessor do governo gaúcho) não pode falar por ele." A deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB) adotou discurso semelhante. "Ela (Magda) declara coisas que o Marcelo não pode confirmar, pois ele morreu. Duvido da existência das gravações", declarou. Uma das indústrias fumageiras negou o caixa dois e apresentou um recibo que comprova transferência bancária de R$ 200 mil ao diretório estadual do PSDB. A outra empresa negou qualquer doação aos tucanos. O proprietário da agência de publicidade negou com veemência qualquer oferecimento de benesses aos integrantes do governo, afirmando que presta serviços ao Estado porque venceu licitação pública.

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