Governador de Sergipe, Marcelo Déda, morre em São Paulo

Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde maio para tratamento de câncer; velório será realizado na tarde desta segunda e vai até terça, presidente Dilma deve comparecer à cerimônia

Por Atualizado às 10h47
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O governador licenciado de Sergipe, Marcelo Déda (PT), de 53 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira, 2. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde maio. Déda foi diagnosticado com um câncer gastrointestinal em 2012.

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Horas após a morte, a família postou uma mensagem no perfil do governador no Twitter: "O céu acaba de ganhar mais uma estrela. Marcelo Déda voou 'nas asas da quimera'. Paz e bem". O corpo de Déda deve chegar a Sergipe na tarde desta segunda, onde irá desfilar em carro aberto do Corpo de Bombeiros pelas ruas da cidade no trajeto entre o aeroporto e o Palácio Museu Olímpio Campos, local do velório, previsto para começar as 16 horas no horário local, 17 horas em Brasília.

Assim que o corpo chegar ao Palácio, será celebrada uma missa para poucos familiares. Após a celebração, o velório será aberto ao público. A presidente Dilma Rousseff irá a Aracaju acompanhar a cerimônia. Há ainda a expectativa da presença do ex-presidente Lula. O translado do corpo de São Paulo para a capital sergipana, segundo a assessoria do governo de Sergipe, será feito por um avião da Força Aérea Brasileira. Ainda segundo o governo, o velório deve durar até a manhã de terça-feira, 3.

De acordo com familiares, o corpo de Déda será cremado no final da tarde de terça em Salvador, já que Sergipe não tem crematório.

Déda afastou-se do cargo de governador em 27 de maio deste ano em razão do tratamento médico e foi substituído pelo vice, Jackson Barreto (PMDB). No início da noite de sábado, 1º, o hospital informou a "piora progressiva" do quadro clínico do governador. Déda deixa cinco filhos e a mulher Eliane Aquino, secretária de Inclusão Social.

Nascido em Simão Dias, cidade do interior de Sergipe, Marcelo Déda começou a participar de movimentos estudantis no Estado ainda na década de 1970, antes de entrar para a faculdade de Direito. Em 1979, autou na fundação do PT. Foi eleito pela primeira vez em 1986 a deputado estadual. Em 1994, ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi reeleito em 1998. Dois anos depois, tornou-se prefeito de Aracaju, cargo que ocupou até 2006, quando renunciou para disputar o governo do Estado. Foi reeleito em 2010. /  Colaborou Ricardo Chapola

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