PUBLICIDADE

Governador da BA aproveita afastamento de Jader e ataca PMDB

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador César Borges (PFL-BA) lamentou que a democracia brasileira tenha que passar por mais esse "trauma", como classificou o afastamento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) da presidência do Senado. "Isso poderia ter sido evitado se tivessem dado ouvido a Antonio Carlos Magalhães, mas infelizmente houve o acordo entre o PSDB, PMDB e interesses do governo federal, que permitiram a eleição de Barbalho. Acho que o seu afastamento chegou tardiamente", declarou Borges, acreditando não haver como o peemedebista voltar ao cargo. Para Borges, o "mínimo que a sociedade brasileira espera é a cassação dele", pois Barbalho, segundo o governador, "não honra a condição de homem público". Borges aproveitou para lembrar que Barbalho esteve na Bahia para abonar a filiação de deputados que se transferiram do PFL para o PMDB, "cooptados pelo aspecto econômico, e integrantes da chamada banda podre do PMDB". A referência é a suspeita do PFL baiano de que José Lourenço, Leur Lomanto, Roland Lavigne e Jonival Lucas Filho tenham recebido dinheiro do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Geddel Vieira Lima, para se transferirem para a legenda peemedebista. "Além disso, se não abonou, aprovou a filiação do outro deputado (Benito Gama/PMDB-BA)". Segundo o governador, os casos de "enriquecimento ilícito" no PMDB não se limitam apenas ao senador Jader Barbalho. "Vem muita coisa ainda por aí", disse, insinuando que nos próximos dias podem surgir fatos sobre os peemedebistas baianos ligados ao senador paraense. "Se o PMDB quer extirpar o que é ruim, a sua banda podre, deve tirar Jáder, líder (Geddel) e outros", concluiu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.