Gilmar Mendes nega suspeição no caso do 'rei do ônibus' do Rio

Em coletiva, ministro do STF negou falta de imparcialidade após ter liberado dois habeas corpus para o empresário Jacob Barata Filho, 'o rei do ônibus no Rio'

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Por Igor Gadelha e Altamiro Silva
Atualização:

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, evitou nesta segunda-feira se posicionar em relação a eventual novo julgamento pelo STF de autorização de prisão após condenação em segunda instância. 

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"Vamos aguardar", limitou-se, ao responder questionamentos da imprensa sobre como se posicionará no futuro julgamento, em entrevista após participar do Fórum Estadão sobre Reforma Política. Na primeira análise sobre o tema no Supremo, em 2016, Mendes votou a favor de prisão após condenação em segunda instância.

Na entrevista desta segunda-feira, o presidente do STF também voltou a negar suspeição dele para julgar o habeas corpus por meio do qual concedeu liberdade ao empresário Jacob Barata Filho, preso desde 2 de julho em uma etapa da Operação Ponto Final. Mendes é padrinho de casamento da filha do empresário. "Não há suspeição", disse. 

O ministro Gilmar Mendes participou de coletiva após sua fala no Fórum Estadão sobre Reforma Política. Foto: Werther Santana/Estadão
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