O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Carlos Giannazi, em entrevista ao 'Estado', nesta quinta-feira, 16, apresentou suas propostas na área de transporte e saúde, e atacou a gestão atual do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que seria controlada por "máfias".
"Em São Paulo, existe a máfia do lixo, do transporte público, da especulação imobiliária, do serviço funerário", afirmou Giannazi, que prometeu criar uma "força-tarefa contra o comitê da corrupção", caso for eleito.
Na área de transporte, Giannazi declarou que pretende investir no transporte público em massa e prometeu a construção de mais corredores de ônibus e incentivar o uso de bicicleta.
Giannazi comentou a proposta de Bilhete Único mensal de Fernando Haddad (PT) e disse que é um projeto que sai caro ao usuário porque custaria R$ 150 por mês. O candidato propôs um Bilhete único 24 horas, que custaria R$ 90 reais mensal.
Quando questionado sobre o pedágio urbano, o candidato do PSOL disse ser totalmente contra: "É uma atitude criminosa instalar pedágio urbano em São Paulo".
Para a saúde, Giannazi prometeu construir no mínimo três hospitais na cidade e disse que vai revisar as privatizações no setor.
O candidato falou que se não for para o 2ª turno, não irá apoiar nenhum candidato, porque todos estão comprometidos com a lógica de administração autoritária e não-democrática. Segundo Giannazi, os postulantes à prefeitura estão ligados às grandes empreiteiras, que financiam suas campanhas.
"Ninguém tem coragem de revelar seu financiamento de campanha. O Serra vai gastar R$ 90 milhões". Giannazi afirmou sua campanha gastará no máximo R$ 700 mil reais, conforme foi declarado no TRE.