
23 de dezembro de 2013 | 19h09
A saída do PDT foi a segunda baixa da base de apoio que Tarso havia construído para governar em 2010. O PSB, que tem o vice-governador Beto Grill, já havia entregue a secretaria da Infraestrutura em setembro, quando Caleb de Oliveira deixou a pasta e foi substituído por João Vitor Domingues (PT). Sem os dois aliados, o governo estadual perdeu a maioria segura que tinha na Assembleia Legislativa e viu crescer a bancada independente, para a qual migraram o PSB e o PDT, que tem 11 cadeiras. A situação tem 21 e a oposição 22 deputados.
O PSB debandou porque vai apoiar o candidato a governador que oferecer palanque ao candidato do partido à presidência da República em 2014, Eduardo Campos. O PDT saiu porque vai lançar candidato próprio ao Piratini, o deputado federal Vieira da Cunha. No Estado, o PSB está mais próximo de fechar aliança com o PP, que vai lançar a senadora Ana Amélia Lemos à sucessão de Tarso. O PDT está dividido entre alas que preferem apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e o lançamento de candidatura própria à presidência. Vieira da Cunha também admite conversar com Aécio Neves (PSDB).
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