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Genoíno diz que tucanos têm "dor de cotovelo"

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do PT, José Genoíno, reagiu às críticas do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ao governo e ao partido chamando o tucano de "míope político" e de exercer "coronelismo moderno". Genoíno, que se propôs a responder todas as críticas de Jereissati publicadas neste domingo no Estado, disse ainda que o PSDB não aceita os êxitos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que os tucanos sentem uma "espécie de dor de cotovelo". "O Tasso está sofrendo de miopia política. O PT mostrou que o País está mudando com consistência. Nós vamos disputar a eleição sem aventura e com o que o governo está realizando", disse ele, referindo-se à análise feita pelo senador tucano de que o PT, nas eleições, prometia o paraíso, enquanto o PSDB, a realidade. Genoíno disse ainda que o PSDB fez aventura cambial, aumentando a dívida pública, ao manter a paridade cambial nos anos de 1997 e 1998. Entre as declarações que fez contra o governo, Jereissati criticou o chamado aparelhamento do governo, com a contratação de petistas, e a "politização" dos setores de Estado que, segundo o senador, "nem os mais antigos coronéis" tiveram a coragem de fazer. "Em matéria de coronelismo, Tasso entende muito bem. Ele é o coronelismo moderno. Respeitamos muito o Tasso, mas ele sabe que o PT não tem nada com a prática coronelista", disse Genoíno. Ele afirmou que o PT trocou apenas 30% dos ocupantes dos chamados DASs (cargos de livre contratação, sem concurso público) e que demitiu os servidores quando houve problemas de corrupção. "O PSDB não aceita humildemente os êxitos do governo do PT. Ele imaginava que aconteceria uma grande catástrofe na área econômica e que o PT não iria conseguir fazer maioria no Congresso. É uma espécie de dor de cotovelo", afirmou o presidente petista. Para o líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), o PSDB tenta polarizar com o governo, apelando para o discurso fácil. "O governo do PT resolveu a vulnerabilidade do País e deu ênfase ao crescimento. Só neste ano já estão garantidos R$ 9 bilhões para serem gastos com programas sociais", disse Luizinho. "Eles (PSDB) estão perdendo de dez a zero", completou.

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