Ao avaliar, nesta terça-feira, o caso do comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, que interrompeu a decolagem de um avião da TAM para embarcar na aeronave lotada, a Comissão de Ética Pública concluiu que não houve falta ética. Segundo nota divulgada, a Comissão concluiu que houve tratamento privilegiado no caso do general Francisco Albuquerque, mas considerou que tal tratamento foi involuntário, não se caracterizando, portanto, em falta ética. O julgamento da comissão foi fundamentado por informações fornecidas pelo general, pela TAM, Infraero e Departamento de Aviação Civil (DAC). Com base neste julgamento, a Comissão de Ética decidiu aprovar uma resolução orientando todas as autoridades para que, no encaminhamento de suas demandas privadas, deixem claro que estão "agindo na condição de cidadão". Em nota, a Comissão de Ética informou que aprovou a seguinte recomendação: "Não obstante reconhecer que dada a virtual impossibilidade de separar o cidadão Francisco Albuquerque do Comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, em função da importância e visibilidade do cargo público que ocupa, resultou tratamento privilegiado em detrimento do direito também legítimo dos outros passageiros do vôo da TAM."