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Geddel diz que não há 'nenhum constrangimento' sobre pedidos de prisão

Na manhã desta terça-feira, 7, foram divulgadas as informações de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a prisão de Renan Calheiros, Eduardo Cunha e José Sarney

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Por Carla Araujo
Atualização:
Renan Calheiros (PMDB -AL), Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR), José Sarney (PMDB-AP), Michel Temer (PMDB-SP), Iris Araújo (PMDB-GO), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), durante convenção do partido em 2010 Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, evitou comentar os pedidos de prisão de caciques peemedebistas feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal. Ao deixar a reunião com líderes da Câmara, Geddel afirmou que não tinha "nenhuma avaliação" e que os pedidos não causavam "nenhum constrangimento". 

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Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador e ex-ministro do planejamento de Temer Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), por tentativa de barrar a Operação Lava Jato. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo, nesta terça-feira, 7. 

Questionado sobre a situação de Jucá, que deixou o ministério do Planejamento para dar esclarecimentos e afirmou que voltaria ao governo, Geddel disse que "não acha nada". "Estou aguardando os desdobramentos dos acontecimentos para eu poder achar alguma coisa", disse.

A postura de Geddel é semelhante à do ministro da casa Civil, Eliseu Padilha, que mais cedo evitou comentar o assunto. "Em um outro momento, talvez [comente os pedidos]. Agora, aqui, Olimpíada. Só quem pode responder é o Dr. Janot, ele sabe por que fez, o que fez, o que escreveu e o que pediu. Eu não sei nada", disse, após coordenar reunião ministerial para tratar dos Jogos Olímpicos. 

Questionado sobre as implicações dos pedidos para o governo, Padilha respondeu: "Não sei nada, absolutamente nada".