PUBLICIDADE

Garotinho ironiza aliança entre Itamar, Ciro e Brizola

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador do Rio, Anthony Garotinho, ironizou hoje uma eventual aliança entre o governador de Minas, Itamar Franco, o candidato do PPS à presidência da República, Ciro Gomes, e o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, com vistas às eleições presidenciais de 2002. "Essa é uma união hilária". Garotinho ficou curioso em saber como Brizola irá apresentar Itamar como seu candidato a presidente, quando ambos estiverem participando de um comício em Volta Redonda. "Trabalhadores, esse candidato, responsável pela privatização da Companhia Siderúrgica Nacional tem todo o meu apoio para concorrer à Presidência da República", brincou ele, imitando a voz de Brizola. Garotinho continua achando que é muito difícil uma aliança dos partidos de oposição nas eleições do ano que vem. Para ele, Lula é um bom nome, já que o Partido dos Trabalhadores tem uma tradição de oposição ao governo Fernando Henrique. Mas descartou qualquer possibilidade de uma aliança. "O PT está muito auto-suficiente, eles têm a certeza de que vão ganhar as eleições". Garotinho não cogitou um apoio a Lula, nem mesmo no segundo turno. "No segundo turno, eu vou estar procurando aliados para me apoiar". O governador do Rio disse que a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) tem todo o direito de discordar das suas posições dentro do partido. Erundina e políticos ligados a ela criticaram muito a intervenção do diretório nacional do PSB no diretório de Minas Gerais. A ação, gerada por conta da pressão de Garotinho para que o partido aceitasse a filiação do deputado estadual João Leite (PSDB-MG), fez com que o governador do Amapá, João Capiberibe, abrisse mão de sua pré-candidatura à Presidência da República na convenção do partido em novembro. A briga se acirrou ainda mais com a filiação do ex-prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde. Garotinho manteve a sua disposição de se candidatar à presidente nas eleições de 2002, apesar de uma pesquisa de opinião realizada no Rio mostrar que os cariocas preferem que ele dispute a reeleição para o governo do Estado. "Eu tenho 70% de preferência para governador e 55% para presidente, o que mostra que estou fazendo um bom trabalho".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.