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Garotinho diz que PT está por trás de decisão do TRE-RJ

Tribunal decide pela inelegibilidade do ex-governador e de sua esposa, Rosinha Matheus

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Por Redação
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O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho disse nesta sexta-feira, 13, em seu blog, que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) de torná-lo inelegível por três anos precisa ser revista, já que foi baseada em um "relatório petista". "Não cometemos nenhuma irregularidade. A decisão do tribunal foi política, motivada por interesses políticos. Conheço bem quem está por trás desses interesses, é o PT, e vou lutar contra isso com todas as minhas forças", escreveu o ex-governador. Na última quinta-feira, o TRE-RJ confirmou, além de Garotinho, a inelegibilidade de sua esposa , a ex-goveradora Rosinha Matheus e a cassação do deputado federal Geraldo Pudim (PMDB-RJ). "Ao contrário do que afirmam alguns jornais hoje, eu e Rosinha podemos disputar qualquer eleição até o julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que certamente vai rever a decisão tomada pelo TRE - RJ, que foi baseada num relatório de um juiz petista que advoga para prefeitura petista de Niterói. Nomeado para o tribunal pelo presidente Lula, o juiz-relator Márcio André Mendes Costa é advogado que virou juiz graças à amizade com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef", afirma Garotinho. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, cinco dos seis juízes do Tribunal votaram a favor da inelegibilidade do casal Garotinho. O único voto a favor de Anthony e Rosinha foi do desembargador Rudi Loewenkron. Já Geraldo Pudim foi cassado por quatro votos. Apenas foram contra a cassação os desembargadores Loewenkron e Maria Helena Cisne. Segundo informações do Tribunal, o casal Garotinho e Pudim foram acusados de realizarem uma reunião política ilegal em Sapucaia (RJ), da qual os três teriam participado no dia 12 de setembro do ano passado. No encontro, segundo a Justiça Eleitoral, houve barganha de votos. O ex-governador Garotinho teria prometido asfaltar ruas do município em troca de apoio para o então candidato Geraldo Pudim.

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