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Garotinho admite que candidatura não é mais viável

"Isso tudo foi armado por um triângulo formado pelos bancos, pelo presidente Lula, e por gente de dentro do PMDB"

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pela primeira vez desde que começaram as denúncias de irregularidades sobre as doações para sua pré-campanha à Presidência, o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, admitiu que sua candidatura não é mais viável. "Eu não tenho mais ilusão. Minha candidatura, só um milagre" disse ele em entrevista à radio Tupi hoje de manhã, para em seguida acrescentar: "porque atingiram o objetivo, me encheram de denúncia, anteciparam a convenção, onde vão dizer que eu caí nas pesquisas e por isso não posso ser candidato". Garotinho atribuiu as denúncias a uma estratégia usada por seus inimigos para lhe destruir. "Isso tudo foi armado por um triângulo formado pelos bancos, pelo presidente Lula, que sabe que se eu for candidato ele não ganha, e por gente de dentro do PMDB", disse também, na entrevista. Pela primeira vez ele citou nomes de outros peemedebistas que teriam interesse em armar as denúncias. Para Garotinho, os senadores José Sarney, Renan Calheiros e Ney Suassuna, todos da ala governista do partido, são alguns dos responsáveis pela crise que atingiu sua candidatura. Na entrevista à rádio, Garotinho voltou a dizer que só vai parar a greve de fome, iniciada no domingo, quando obtiver direito de resposta na revista Veja e nos veículos das Organizações Globo. No quinto dia de greve de fome, Garotinho acordou às sete da manhã, e recebeu a visita do médico Abdu Neme; do presidente da Assembléia Jorge Picciani (PMDB) e do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB).

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