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Garçom acusa escritório de Bastos de impedi-lo de falar

O garçom, segundo relato de senadores, disse que figuras importantes do PT participaram da tentativa de evitar que ele prestasse depoimento à polícia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Senadores que participaram da sessão secreta da CPI dos Bingos nesta quarta-feira disseram que o garçom Anderson Angelo Gonçalves, conhecido como Jack, revelou um detalhado esquema montado na época do assassinato do prefeito de Campinas, Toninho do PT, pelo escritório do então advogado Márcio Thomaz Bastos, hoje ministro da Justiça do governo Lula, para evitar que ele prestasse depoimento e revelasse as conversas em que ouviu o planejamento do crime. O garçom, segundo relato dos senadores, disse que figuras importantes do PT participaram da tentativa de evitar que ele prestasse depoimento à polícia. Jack, ainda segundo os senadores, disse que foi acompanhado durante um longo tempo por um advogado do escritório do atual ministro da Justiça e que em suas hospedagens em vários hotéis de Campinas e arredores, o pagamento das diárias era reembolsado com dinheiro da Assembléia Legislativa de São Paulo.

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