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Fuzileiros garantiram a segurança de Saboia, diz Defesa

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Por Sandra Manfrini
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O Ministério da Defesa divulgou nesta terça-feira, 27, uma nota sobre a atuação dos fuzileiros navais na embaixada brasileira na Bolívia, quando do deslocamento do senador Roger Pinto Molina de La Paz à cidade brasileira de Corumbá (MS). Segundo o ministério, "a participação dos fuzileiros teve o objetivo exclusivo de garantir a segurança do diplomata brasileiro", no caso, o encarregado de negócios do Brasil em La Paz, Eduardo Saboia.Dois militares que acompanharam, de carro, o trajeto até a fronteira do Brasil com a Bolívia integram o destacamento de fuzileiros navais, que, segundo a nota do ministério da Defesa, tem como atribuição "prover a segurança da embaixada, do chefe do posto e dos demais integrantes do corpo diplomático brasileiro na Bolívia"."Os militares participaram da viagem ao serem convocados pelo encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz. De acordo com informações já prestadas pela Marinha do Brasil, a participação dos fuzileiros teve o objetivo exclusivo de garantir a segurança do diplomata brasileiro", diz a nota.A Defesa informa ainda que, no dia da viagem, os três adidos militares do Brasil na Bolívia estavam na cidade de Cochabamba, em evento oficial do exército boliviano. "Os adidos afirmaram que, em momento algum, foram informados da ação de deslocamento do senador boliviano para o Brasil. Dessa forma, nenhuma autoridade brasileira, no âmbito do Ministério da Defesa, foi consultada ou tomou conhecimento da viagem antes de o senhor Roger Pinto ter ingressado em território brasileiro", destaca a nota assinada pela assessoria de comunicação do ministério.A presidente Dilma Rousseff já havia informado, mais cedo, ao participar de solenidade no Congresso Nacional, que o ministro da Defesa, Celso Amorim, prestaria esclarecimentos ainda nesta terça sobre a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz. O senador contou com a ajuda do diplomata brasileiro Eduardo Saboia para deixar o país e o caso gerou uma crise diplomática entre Brasil e Bolívia, que acabou provocando a queda de Antonio Patriota do Ministério de Relações Exteriores.

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