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Fundo americano processa juiz que atuou no caso Varig

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Por Mariana Barbosa
Atualização:

O fundo Matlin Patterson divulgou uma nota hoje em que acusa o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, de "imparcialidade" na condução do processo de dissolução societária entre os sócios brasileiros e estrangeiros da VarigLog. Na nota, o fundo diz que entrou com uma representação contra o juiz no Tribunal de Justiça de São Paulo. "Esse processo de reestruturação da VarigLog, todavia, está sendo prejudicado pelo juiz José Paulo Camargo Magano através de declarações precipitadas, incorretas e incompatíveis com a função por ele exercida", afirmou o fundo na nota. O fundo faz referência a uma entrevista coletiva convocada pelo juiz Magano hoje. "Causam estranheza tais declarações e condutas tomadas de ofício pelo magistrado no momento em que há interesses voltados em transformar uma questão empresarial em uma questão política." O fundo americano briga na justiça contra os sócios brasileiros Marco Audi, Luiz Gallo, Marcos Haftel. Os três brasileiros foram afastados no dia 1º de abril sob acusação de gestão temerária e desvio de recursos. Por determinação judicial, o fundo tem que buscar novos sócios brasileiros, sob o risco de ter a compra da VarigLog anulada.

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