Funcionários do Judiciário de SP fazem nova assembléia

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 1.500 funcionários do Poder Judiciário de São Paulo já estão concentrados na Praça João Mendes, no centro de São Paulo, segundo o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), onde a categoria realizará assembléia para decidir se continua a greve iniciada há 30 dias por reajuste salarial. A Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado, que organiza a manifestação, espera reunir 10 mil trabalhadores na assembléia, que ocorrerá ao longo desta tarde. Ontem, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Marcio Martins Bonilha, e o presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman (PSDB) recusaram a reivindicação de 54,31% de reposição salarial dos funcionários do Judiciário e sugeriram a eles voltar ao trabalho. "A proposta de retomar as atividades sem aumento de salário é absurda, porque o Executivo e o Legislativo já tiveram aumento", protestou o presidente da Associação, José Gozze. O governo alega que o aumento salarial não é possível porque ultrapassaria os 6% da receita líquida fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para as despesas com salários do funcionalismo do Judiciário. Segundo Gozze, apesar da resistência do governo, na assembléia de hoje os trabalhadores devem decidir pela manutenção da paralisação.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.