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Funcionário da Anistia é indiciado pela segunda vez

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Por Agencia Estado
Atualização:

O funcionário da Anistia Internacional José Eduardo Bernardes da Silva, de 40 anos, acusado de ter mandado cartas-bomba para a sede da entidade, para uma organização de defesa dos gays e para sua casa, foi indiciado em inquérito pela segunda vez. Apontado inicialmente como vítima de ataques de skinheads, Silva poderá ficar preso de 3 a 8 anos. O primeiro indiciamento, no Departamento de Investigações Sobre Crimes Patrimoniais (Depatri), ocorreu no fim de março. Silva foi acusado dos crimes de explosão e tentativa de homicídio pelo envio de bombas à sua casa e à sede da organização Orgulho Gay, no ano passado. O inquérito está na 4ª Promotoria Criminal do Fórum da Barra Funda, bairro da cidade de São Paulo. Em depoimento, Silva negou as acusações. Mas o delegado Marcos Ricardo Parra disse que novos laudos confirmaram ser ele o responsável pelo envio das cartas-bomba. Silva voltou a ser indiciado terça-feira, no 27º Distrito. Nesse inquérito ele é acusado de ter enviado uma bomba em 1999, para a sede da Anistia, no Brooklin, onde trabalhava.

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