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Freixo associa crise financeira do Rio à gestão 'corrupta' de Cabral e do PMDB

Em vídeo, deputado lembrou de pedidos de CPI abertos na Assembleia do Rio para investigar a participação da construtora Delta na reforma do Maracanã

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Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou na manhã desta quinta-feira, 17, que a crise fiscal enfrentada pelo Estado do Rio está associada à "gestão corrupta" do PMDB. Em vídeo publicado no Facebook, ele comentou a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, investigado na Operação Lava Jato. 

"A crise econômica que está hoje no Rio de Janeiro, que paralisa a Assembleia Legislativa, que transforma as ruas do entorno nessa praça de guerra, dos servidores públicos completamente indignados, tem uma raiz política", disse o deputado, que foi derrotado no segundo turno da prefeitura carioca pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). O comentário se refere aos confrontos entre a polícia e servidores públicos que protestavam na quarta-feira, 16, contra o pacote de ajustes proposto pelo Estado.

Marcelo Freixo, do PSOL Foto: Fábio Motta|Estadão

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No vídeo, Freixo apontou os dois mandatos de Sérgio Cabral e o atual de Luiz Fernando Pezão como os responsáveis pela difícil situação econômica do governo fluminense."Essa crise econômica é fruto da péssima gestão, da gestão corrupta, quadrilheira de Sérgio Cabral e sua turma. Eles faliram o Rio de Janeiro com a sua maneira de governar, com empréstimos irresponsáveis e com corrupção", disse.

O deputado citou, ainda, que a oposição na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pediu investigações sobre as denúncias que levaram à prisão de Cabral, ocorrida nesta quinta-feira, 17. Segundo ele, foram feitos pedidos, ainda em 2012, de instalação de Comissão de Investigação Parlamentar (CPI) para investigar as obras do estádio do Maracanã e a contratação da construtora Delta. "Por que a maioria do PMDB não aprovou essa investigação? Porque sabiam que, se em 2012 a gente investigasse, talvez não tivéssemos essa crise econômica", afirmou.