Freire diz que erro maior foi de ACM

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Por Agencia Estado
Atualização:

Durante a acareação entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) e a ex-diretora do Prodasen Regina Borges, nesta quinta-feira, no Conselho de Ética do Senado, o senador Roberto Freire (PPS-PE) considerou que a maior gravidade no episódio da violação do sigilo do painel eletrônico em junho de 2000 está no fato de o presidente do Senado à época (Magalhães) não ter tomado nenhuma providência em relação à fraude. Freire considerou que, mesmo não havendo nenhuma novidade na acareação, ficou evidenciado que, no episódio da violação do painel, "houve um violento atentado ao decoro praticado por dois membros da Casa". Freire afirmou que, durante a acareação, Arruda foi o que mais sofreu a pressão das contradições, e isso ocorreu, segundo o senador pernambucano, porque Arruda "falou demais" (uma referência aos pronunciamentos feitos por Arruda antes do depoimento no Conselho de Ética). No momento em que Freire dizia que Arruda falara "demais", este concordou com a cabeça. Freire observou, por outro lado, que Magalhães, sendo mais experiente, havia falado menos.

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