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França: TSE tem de orientar sobre despesas do avião

O coordenador financeiro da campanha de Marina Silva afirmou ainda que não sabe se o avião que Campos usava foi obtido através de um empréstimo pessoal

Por Carla Araujo , Valmar Hupsel , WLADIMIR DANDRADE e MATEUS COUTINHO E RICARDO CHAPOLA
Atualização:
O pessebista disse acreditar que ainda pode haver um banco por trás da operação, o que poderia garantir as indenizações às vítimas Foto: Divulgação

O coordenador financeiro da campanha de Marina Silva, Márcio França (PSB), disse nesta segunda-feira, 25, que dificilmente a candidata saberá como incluir as despesas do avião de Eduardo Campos em sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Ela não vai saber. Duvido que ela saiba. Essa é uma situação inusitada. O TSE vai ter que dar uma orientação, como é que você faz a prestação de contas da pessoa física de uma pessoa que já faleceu", disse, ao chegar para o debate entre os candidatos ao governo no SBT, em São Paulo.

França afirmou ainda que não sabe se o avião que Campos usava foi obtido através de um empréstimo pessoal e se o contrato estaria vinculado ao comitê financeiro do Eduardo ou da campanha de Eduardo. "São dois comitês financeiros."

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O pessebista disse acreditar que ainda pode haver um banco por trás da operação, o que poderia garantir as indenizações às vítimas. "Não entendo nada de avião, mas entendo das coisas menos complexas. Um automóvel, quando a compra é financiada e um banco faz a intermediação, fico devendo para o banco. Tem um banco aí que não apareceu até agora. É esse banco que tem que aparecer", afirmou. "O proprietário do avião é um banco."

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