A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desencadeou atos não só no Brasil como também no exterior neste domingo, 8. A Praça da República, em Paris, foi o cenário escolhido por manifestantes que protestavam a favor do petista. Na região central da Cidade do México, representantes do Grupo Brasil-México ergueram cartazes que diziam "Moro golpista" e "Eleição sem Lula é fraude".
Também foi convocado um ato para Barcelona, na Praça Sant Jaume, organizado pelo Coletivo Amigos da Democracia e também o Comitê Internacional pela anulação do impeachment. Na segunda-feira, 9, outra manifestação contra a prisão de Lula está prevista para ocorrer em Lisboa, Portugal, a partir das 18 horas, com organização do Coletivo Andorinha. O local escolhido foi a Praça Luís de Camões.
Campanha internacional
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse neste domingo, em Curitiba, que os aliados do ex-presidente Lula vão fazer uma grande campanha internacional de liberdade para o petista. "Lula é uma figura que impressiona. Em todo esse processo, ele só cresceu. Quero ver a próxima pesquisa", afirmou ele.
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A ex-presidente Dilma Rousseff também iniciará amanhã, dia 9, uma agenda no exterior a convite de universidades e instituições acadêmicas da Europa e Estados Unidos. Ela passará por Madrid e Barcelona, na Espanha, e depois vai para os Estados Unidos, em Berkeley, Stanford e San Diego. Rousseff quer "denunciar perseguição ao ex-presidente Lula".
Pela manhã, o líder do movimento de esquerda francês França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, citou a prisão do ex-presidente durante discurso e afirmou que Lula sofreu um "golpe judicial".