Fotógrafo flagra conversa entre ministros e STF proíbe fotos

Fotos mostram a troca de mensagens instantâneas entre ministros do Supremo durante julgamento do mensalão

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Por Redação
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O flagra das conversas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal durante o julgamento do caso mensalão fez com que a Secretaria de Comunicação Social do STF proibisse a entrada de fotógrafos na sessão plenária desta quinta e sexta-feira. Na quarta-feira, o fotógrafo Roberto Stuckert Filho, de O Globo, registrou imagens que mostram as conversas entre os ministros Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski durante a realização da sessão. No diálogo, realizado por meio de mensagens instantâneas de um sistema interno do STF, Carmem e Lewandowski discutem os votos que darão sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República contra os 40 acusados de integrar o esquema de corrupção, além de comentar as escolhas de outros colegas. Os ministros discutiram ainda a escolha do substituto de Sepúlveda Pertence, que se aposentou na semana passada. Veja também: 'Nunca vi esse tipo de diálogo', diz ministro sobre troca de mensagens STF tem segundo dia de julgamento do mensalão Veja imagens do julgamento  Supremo tende a aceitar ação contra os 40 mensaleiros CONJUR: Indícios bastam para que denúncia seja aceita Defesa de 'mensaleiros' afina discurso de advogados no STFQuem são os 40 do mensalão Saiba como o STF vai examinar a denúncia do 'mensalão' Deputados na mira: os cassados, os absolvidos e os que renunciaram  Entenda: de uma câmera oculta aos 40 do mensalão  O diálogo entre os ministros começou durante a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. No bate-papo, que durou horas, os ministros também dão indícios de que pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes apresentados pela Procuradoria a alguns de seus acusados. "Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz Lewandowski, se referindo às acusações contra José Genoino(então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário do PT).

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