
24 de janeiro de 2010 | 14h02
Neste ano, um dos pontos em discussão no evento será a possibilidade de constituição de agremiações partidárias globais, devido ao caráter internacional de muitas questões ali tratadas. Mas o fórum continuará longe de virar partido.
A reunião no Rio Grande do Sul será um dos 27 encontros regionais programados pela organização do fórum para este ano. O grande evento internacional, que agora só acontece de dois em dois anos, está marcado para janeiro de 2011, em Dacar, no Senegal.
A edição de Porto Alegre, onde o fórum começou, dez anos atrás, se estenderá para municípios da região metropolitana da capital. São esperadas cerca de 20 mil pessoas. "O fórum não é um partido mundial, é um fórum", diz Cândido Grzybowski, do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), um dos veteranos do movimento iniciado em 2001. "A crise dos partidos preocupa quem está no fórum, mas não é o fórum que vai resolver isso."
Outro fundador, Sérgio Haddad, afirma que a relação entre fórum e partidos é tranquila. "Os partidos não propõem atividades", explica. "Há um diálogo com eles, porque quem viabiliza propostas são governos, e os governos são produto dos partidos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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