
22 de setembro de 2014 | 02h02
Para o ministro, a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos - que admitiu a culpa do Estado e indenizou familiares de vítimas do regime - e também da Comissão de Anistia, que até hoje julga perseguições políticas ocorridas naquela época, já são exemplos do reconhecimento oficial, inclusive por parte dos militares, das violações de direitos humanos. "O Estado Brasileiro, por meio das autoridades legalmente instituídas para esse fim, já reconheceu a existência das lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado e assumiu sua responsabilidade pelo cometimento desses atos", escreveu.
O ofício de Amorim foi uma resposta a um pedido de esclarecimentos feito em agosto pela Comissão Nacional da Verdade. O colegiado requereu ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas que esclarecessem se confirmavam ou negavam as informações sobre graves violações de direitos humanos apresentadas no relatório da comissão de 18 de fevereiro deste ano. No relatório, foram pedidas a abertura das sindicâncias.
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