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Força Sindical faz ato de desagravo em favor de Cunha em São Paulo

Entidade ligada ao deputado Paulinho da Força (SDD-SP), um dos principais aliados do peemdebista, recebeu o presidente da Câmara com gritos de 'Cunha é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo'

Por Ana Fernandes
Atualização:

São Paulo - Um dia depois de ser denunciado pelo Ministério Público por corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi recebido em São Paulo com gritos de "Cunha é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" por trabalhadores ligados à Força Sindical, controlada pelo deputado Paulinho da Força (SDD-SP), um dos mais fiéis aliados do peemdebista. 

Cunha chegou a pé ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para um evento organizado pela Força, que se tornou em um ato de desagravo ao peemdebista e também de manifestações pró impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele foi recebido com ares de celebridade por dezenas de manifestantes da Força Sindical, vestidos com coletes laranjas e com bandeiras da entidade. 

O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em ato com sindicalistas da Força Sindical em São Paulo Foto: Clayton de Souza/Estadão

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A aglomeração em torno de Cunha gerou empurra empurra e houve gritos de "Cunha é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" e de "Cunha, guerreiro do povo brasileiro". Vários manifestantes também tiraram selfie com o presidente da Câmara.

A sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo foi decorada com faixas falando de pautas trabalhistas e também exaltando Cunha, associando-o à defesa dos trabalhadores.

Cartazes colocados dos dois lados do palco do auditório do sindicato trazem a foto do parlamentar com os dizeres "Câmara, a Casa do trabalhador" e uma lista de projetos aprovados sob a gestão Cunha neste ano. São eles, segundo o cartaz, o fim do fator previdenciário, mudanças nas MPs do ajuste fiscal, aumento para os aposentados, PEC das domésticas, valorização do salário mínimo e correção do FGTS.

O evento havia sido marcado há duas semanas, com objetivo de discutir a apreciação de vetos da presidente Dilma Rousseff a chamadas pautas bomba, como a extensão da regra de reajuste do salário mínimo a aposentadorias.

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