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Flávio rebate áudio de Queiroz e diz que não vê ex-assessor há quase um ano

Ex-assessor fala de cargos no Congresso e cita gabinete de filho do presidente: ‘Faz fila, é só chegar’

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Por Gregory Prudenciano
Atualização:

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais no qual rebate um áudio de WhatsApp de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, divulgado nesta quinta-feira, 24, pelo jornal O Globo.

“O que fica bem claro nesse áudio é que ele não tem nenhum acesso ao meu gabinete, o que me parece bastante óbvio”, diz o senador na publicação. O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse ainda estar em um momento de “bastante tranquilidade”.

Marinho afirma que, segundo relato do próprio Flávio, um delegado da Polícia Federal avisou das investigações pouco após o primeiro turno das eleições daquele ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

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No áudio, que data de junho de 2019, ou seja, depois de sua exoneração como assessor parlamentar de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Queiroz diz que “é só chegar” no gabinete de Flávio para conseguir uma nomeação. “Salariozinho bom, para a gente é que pai de família, p* que pariu, cai igual uma uva”, disse o ex-assessor.

“Eu não tenho mais nenhum tipo de contato com ele há quase um ano. Nunca mais falei. A última notícia que tive, foi pela imprensa, é de que ele estaria tratando um câncer no Estado de São Paulo”, argumentou Flávio. O senador falou que tem a verdade ao seu lado e se disse “confiante de que muito em breve a Justiça vai ser feita e isso tudo vai estar tranquilamente esclarecido”.

O advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, questionou a veracidade da “suposta gravação” e diz que as informações não procedem. “Não é possível afirmar, pelo áudio, se é Fabrício Queiroz quem fala ou se é outra pessoa. O ex-assessor e Flávio Bolsonaro não mantêm contato e jamais se encontraram desde o ano passado, quando Fabrício Queiroz foi exonerado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro”, afirmou. 

Segundo ele, a gravação deveria passar por perícia da Polícia Federal para garantir sua autenticidade e avaliar se a voz é do ex-assessor. “Somente uma perícia poderia mostrar se houve edição ou retirada de contexto da referida gravação”. 

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