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Finatec aprovou reforma de apartamento, diz reitor à CPI

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Por AE
Atualização:

O reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholland, disse que todos os gastos para reforma de seu apartamento foram aprovados pelo Conselho Gestor da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). Ele defendeu ainda que o pagamento da reforma não comprometeu o financiamento de pesquisas da universidade. As declarações foram feitas hoje, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, no Senado Federal. Questionado pelos parlamentares sobre o porquê da escolha de objetos tão caros - como uma lixeira de quase R$ 1 mil - Mulholland foi evasivo. "O material foi especificado pela área técnica da universidade", disse. "A Finatec tinha total liberdade para rejeitar." O reitor afirmou que os recursos vieram de um fundo de apoio institucional, de "aplicação ampla". Segundo ele, qualquer fundação, ao firmar parceria com a Universidade, deve criar o fundo, para o financiamento de "programas e projetos". Sobre o valor de cada contrato de consultoria da Finatec incidiria uma taxa de 6% a 10%, para o fundo. A destinação do dinheiro do fundo precisa ser aprovada pelo conselho gestor da Finatec. As informação são da Agência Senado.

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