
03 de dezembro de 2009 | 16h28
O deputado e presidente do PMDB no Distrito Federal, Tadeu Filippelli, afirmou nesta quinta-feira, 3, por meio de nota que a inclusão do seu nome entre os beneficiários do suposto esquema de propina que seria coordenado pelo governador José Roberto Arruda (DEM) se deve a "interesses inconfessáveis" de quem quer forçar o seu partido a tomar uma decisão apressada sobre a crise política na capital federal.
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"Pressionam para que retiremos imediatamente da composição do governo os quadros técnicos que pertencem ao PMDB e que ocupam funções estratégicas no governo do Distrito Federal", disse Filippelli. Ele acrescentou que a decisão sobre um possível afastamento do partido do governo Arruda deve tomada "com serenidade". A reunião do partido está marcada para segunda-feira, 7.
Na nota, o presidente do diretório regional diz ainda que o PMDB ocupa funções estratégicas no GDF, como as dos responsáveis por projetos estruturantes, entre os quais a preparação de Brasília para receber a Copa do Mundo de 2014 e a comemoração dos 50 anos da capital federal.
Filippelli afirmou também que já pediu a seus advogados para que tomem "as medidas cabíveis" para reparar prejuízos causados a ele pelas "falsas acusações".
Em um dos vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa, o empresário Alcyr Collaço afirma que Tadeu Filippelli, além do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), receberia dinheiro do esquema supostamente coordenado por Arruda.
Com informações da Agência Brasil
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