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Filho de Alencar diz que CVM arquivou inquérito

Por Agencia Estado
Atualização:

A Encorpar, divulgou no início da noite uma nota oficial na qual manifesta "estranheza" com a forma pela qual tomou conhecimento da ação civil impetrada hoje pela Procuradoria da República em Minas Gerais. Segundo o comunicado, assinado pelo filho do vice-presidente da República, Josué Christiano Gomes da Silva, que preside a empresa, os fatos descritos pelo Ministério Público Federal foram amplamente investigados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que "em decisão unânime considerou improcedentes as alegações formuladas contra a Encorpar e contra os seus então administradores, entre eles José Alencar Gomes da Silva". O texto afirma também que as compras de ações mencionadas pelos procuradores deram-se conforme "uma política tradicional de investimento em empresas têxteis do Estado de Minas Gerais, iniciada há 20 anos e que continua até esta data". Conforme a nota, "a procuradoria não informa, não indica que a Encorpar e seus administradores foram excluídos de acusação pela CVM há mais de três anos?. "A discussão equilibrada da prova dos autos se faz substituir pelo sensacionalismo decorrente de motivos cuja apreciação a Encorpar prefere deixar à opinião pública", diz. Josué menciona ainda que a ação ajuizada pelo MP decorre de uma acusação formulada por acionista da Tecelagem São José insatisfeito na intenção de vender ações à Encorpar por "preço totalmente descabido". "Esta frustração em uma pretensão indevida desencadeou, desde 1999, uma sucessão de cartas e acusações aos mais diversos órgãos governamentais, todas elas devidamente arquivadas após o esclarecimento dos fatos", diz o texto. O sócio da empresas BH Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BH DTVM) Ltda. e Business Commodities Corretora Mercantil (BCCM) Ltda., Fernando de Faria Resende, disse que recorreu das multas aplicadas a ele e às empresas pela CVM e o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional arquivou o inquérito no final de junho deste ano. ?Chegaram à conclusão de que não havia irregularidades. Não sei o motivo de o procurador ter entrado com essa ação?.

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