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Fernando Henrique acompanha cântico em latim

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Fernando Henrique Cardoso participou, nesta quinta-feira, do culto ecumênico do Dia Nacional de Ação de Graças, na catedral de Brasília. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Ruth Cardoso. Coube a Fernando Henrique a leitura da primeira prece da comunidade. ?Para que Deus conceda ao seu povo paz e unidade e o proteja por toda a Terra, mantendo-o inabalável na fé, na esperança e na caridade, rezemos ao Senhor?. No final da missa, o Coro do Seminário Maior da Arquidiocese de Brasília entoou o canto gregoriano Te Deum, acompanhado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso ? em latim. Fernando Henrique chegou à catedral por volta das 18h20. O Dia Nacional de Ação de Graças, um feriado tipicamente americano, é comemorado anualmente no mês de novembro. É uma data para que as pessoas rezem a Deus, em agradecimento pelas bençãos recebidas. De acordo com o programa distribuído no início da cerimônia, o culto deste ano foi celebrado pelos representantes de diversas igrejas cristãs do Brasil, como demonstração da unidade das várias instituições religiosas em torno de um propósito comum. O culto foi aberto com a apresentação do Coral da Igreja Metodista da Asa Sul. Em seguida, o cardeal-arcebispo de Brasília, dom José Freire Falcão, fez a saudação, seguida da leitura de epístolas pelos representantes de diversas crenças religiosas. Foram lidas sete preces da comunidade. Além do presidente Fernando Henrique, subiram ao púlpito o vice-presidente, Marco Maciel, o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, o presidente do Senado, Ramez Tebet, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Arthur Virgílio, o ministro da Defesa, Geraldo Quintão, e o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. A prece lida pelo ministro Arthur Virgílio, responsável pela coordenação política do governo, pedia: ?Para que os magistrados cumpram sua missão com sabedoria, distribuindo a justiça para o bem de nosso povo, rezemos ao senhor?. Virgílio disse que foi pura coincidência caber a ele essa leitura, neste momento em que o Executivo e o Judiciário trocam farpas por causa da greve dos professores.

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