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Fernanda morreu afogada, no dia do acidente

Por Agencia Estado
Atualização:

A modelo Fernanda Vogel morreu por afogamento, provavelmente no mesmo dia em que o helicóptero em que viajava caiu no mar. A conclusão é do médico legista José Roberto Nunes, que realizou a autópsia no Instituto Médico Legal de São Sebastião, no litoral norte paulista. Segundo o legista, o corpo estava em boas condições, apesar do inchamento provocado pelo fato de ter ficado vários dias no mar. Não foram encontradas escoriações. O corpo foi reconhecido pelo primo de Fernanda, o comerciante Henrique Vogel de Oliveira, e pelo administrador de empresa Maurício Costa Ramos, amigo de João Paulo Diniz, namorado da modelo. Ambos moram em São Paulo e prestaram depoimento no inquérito que apura as causas do acidente, ocorrido na sexta-feira passada. O advogado do Grupo Pão de Açúcar, Mário Luz, também esteve no 1º Distrito Policial de São Sebastião. Ele representa Diniz e o co-piloto que estava no helicóptero, Luís Cintra. Os dois sobreviveram ao acidente e conseguiram nadar até a praia. O piloto, Ronaldo Jorge Ribeiro, também morreu. Segundo o advogado, os dois preferem ser ouvidos em São Paulo. para isso, o delegado Odair Bruzos enviaria ainda hoje duas cartas precatórias, para marcar o depoimento de ambos na capital. Luz afirmou que o vôo que transportava o empresário era regular, e que o heliponto da praia de Maresias está homologado no Departamento de Aviação Civil para vôos diurnos e noturnos. "Ele me entregou uma cópia não-autenticada da homologação, o que nos obriga a verificar a autenticidade do documento", afirmou Bruzos, que preside o inquérito. O delegado não descarta a hipótese de que Diniz e o co-piloto sejam indiciados no inquérito. "No momento estamos apurando se houve imperícia ou negligência de alguém, que inclui até o fabricante do helicóptero", afirmou.

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