Felix tenta amenizar repercussão de ameaça do MST

Por Agencia Estado
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O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Jorge Armando Felix, avaliou nesta segunda-feira que a promessa do líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) João Pedro Stédile de ?infernizar? em abril com uma onda de ocupações ?por enquanto é apenas uma declaração de intenções?. Nem a ameaça de um ?abril vermelho? por parte de Stédile, que anunciou uma ação conjunta com servidores públicos, estudantes e famílias sem-teto, a partir do próximo mês, alterou o humor do general e o esquema do governo para evitar uma possível crise institucional. ?Não é hora de acender a luz vermelha?, afirmou Felix. ?Uma coisa é o que as pessoas dizem, outra é a realidade. Agora, estamos avaliando a realidade para fazer uma definição do quadro?. Segundo o ministro, ainda ?não é hora? de apresentar conclusões, mas de acompanhar as movimentações dos atores envolvidos tanto na questão agrária quanto nos movimentos sociais das cidades. O ministro avalia que as ocupações de terra no último fim de semana não são suficientes para se fazer um quadro completo da questão nem para se fazer previsões. ?Ocorreram algumas invasões de terra, mas a situação está dentro da média histórica e das estatísticas levantadas neste período?, salientou. "Estamos acompanhando permanentemente a questão, o que é nossa obrigação?.

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