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Federação defende regulamentação de jogos de azar

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Federação Internacional de Funcionários e Profissionais de Jogos de Azar, Entretenimento, Lazer, Ócio e Semelhantes (FIJ), Daniel Amoroso, afirmou, ao comentar a proibição dos bingos no Brasil, que "apóia as manifestações que pedem a regulamentação da atividade" e opiniou que "em todos os países devem ser oferecidos debates para aprovar leis que regulamentem o setor, com o objetivo dar transparência e garantir as fontes de trabalho que a indústria gera". O presidente da FIJ disse estar "convencido de que as empresas privadas devem ser as concessionárias da atividade, e o Estado deve exercer seu papel de contralor, verificando o cumprimento das normas". Amoroso considera que no momento, o Brasil tem de avançar neste sentido. Com sede em Buenos Aires, a federação reúne trabalhadores do setor da Venezuela, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Itália, França, Argentina e da República Dominicana. A entidade defende a regulamentação da atividade em todo o mundo. "Nós insistimos em que o jogo não se deve proibir, já que se há leis não há jogo clandestino. Também ressaltamos a importância da indústria na geração de postos de trabalho legítimos". No caso pontual do Brasil, Daniel Amoroso afirma que "há mais de 300 mil pessoas em atividade vinculadas com o setor, ligadas à atividade de maneira direta e indireta, e como representantes dos trabalhadores da atividade, nos solidarizamos com os colegas que defendem seus postos de trabalho".

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