
29 de outubro de 2010 | 16h15
A propriedade é vizinha do Assentamento Aimorés, administrado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e tinha sido invadida no dia 6 de agosto de 2009. O Incra alegava que o terreno fazia parte do assentamento. No início de outubro deste ano, a Justiça Federal reconheceu a titularidade de Aversa Neto sobre o terreno e mandou despejar os invasores.
O produtor rural teve de custear o transporte dos barracos e do pessoal. Segundo ele, os sem-terra não aceitam a decisão judicial e mantêm a propriedade sob cerco. A estrada municipal de acesso, que passa pelo assentamento, foi bloqueada com paus e arame. "Eles ficam fazendo terrorismo e me impedem de produzir", disse Aversa Neto.
O Incra informou ter entrado com recurso contra a decisão favorável ao produtor. O MST negou participação no incêndio e informou que os sem-terra despejados não integram o movimento. O líder dos assentados, que se identificou apenas como Laércio, não quis falar sobre o caso.
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