Família evita comentar causas de acidente que matou Campos

A pessoas próximas, viúva Renata Campos disse preferir aguardar o relatório final das investigações da queda do avião

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Por Angela Lacerda
Atualização:
A PF também estevena casa do empresário Aldo Guedes Álvaro e em uma de suas empresas, a Jacarandá Negócios e Participações. Álvaro era sócio de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto do ano passado, em uma fazenda em Brejão, interior de Pernambuco. A Polícia Federal já investigava se Álvaro era o verdadeiro dono do avião, que caiu em 13 de agosto de 2014 em Santos (SP). Foto: Divulgação

RECIFE - Familiares do ex-governador Eduardo Campos, entre eles a viúva Renata Campos, não se pronunciaram publicamente sobre a informação de que o acidente aéreo que matou do presidenciável foi causado por falha humana. Na queda do jato Cessna, em 13 de agosto do ano passado, outras seis pessoas morreram. 

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Conforme revelou o Estado nesta sexta-feira, 16, as investigações da Aeronáutica, a serem divulgadas em fevereiro, concluíram que o acidente foi causado por uma sucessão de erros do piloto Marcos Martins, entre eles a falta de treinamento para a aeronave.  

De acordo com pessoas próximas a familiares do ex-governador, eles preferem aguardar o relatório final das investigações. Apenas o irmão de Campos, o advogado Antonio Campos, afirmou, em nota, julgar "prematuro" apontar causas antes da conclusão dos inquéritos em curso e da divulgação de outras perícias. 

As famílias de outras duas vítimas - o assessor de imprensa do ex-governador, Carlos Augusto Leal Filho, o Carlos Percol, e o fotógrafo Alexandre Severo - também preferiram não comentar o teor da investigação. 

A assessoria de comunicação do governador Paulo Câmara (PSB), afilhado político de Eduardo Campos e vice-presidente do partido, informou no fim da manhã vai aguardar a divulgação oficial da investigação.

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