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Família de padre nicaragüense mantém silêncio

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Por Agencia Estado
Atualização:

A família do padre nicaragüense William Gonzáles, que morreu na sexta-feira durante um vôo da Vasp entre São Luiz e Brasília, mantém silêncio sobre o paradeiro do corpo do padre. Não foram dadas quaisquer informações sobre sua localização e a data do embarque para a Nicarágua. Uma missa em memória de Gonzáles está prevista para ser realizada, na noite deste domingo, na paróquia São Pedro, na cidade satélite de Ceilândia. Segundo Agamenon Martins Borges, médico responsável pela clínica de embalsamamento e formolização Agnus Dei, foi a própria família do padre William que pediu que o destino do corpo não fosse revelado. "Não é interesse da família muita divulgação sobre o assunto", disse Borges. Até mesmo o nome de funerária contratada pela família e que encomendou o embalsamamento à clínica Agnus Dei foi mantido em silêncio. A Polícia Federal só vai se manifestar neste domingo sobre o caso. A polícia deverá informar que a princípio está descartada a hipótese de ele ter sido vítima de enforcamento como estava sendo cogitado. A constatação dos policiais é que todos os procedimentos adotados pela tripulação para conter o passageiro estavam de acordo com as normas internacionais de aviação civil. Foram realizados exames no corpo do religioso e se comprovou que não há sinal de ato de violência, que o poderia ter o levado a morte. Segundo informações não oficiais da Polícia Federal, o corpo poderá ser embarcado amanhã para a Nicarágua. O corpo do padre William só pode sair do Brasil para o exterior com a autorização da PF. A embaixada da Nicarágua ficou com as portas fechadas durante o dia, sem atender as chamadas telefônicas. A casa do embaixador da Nicarágua no Brasil, Edgard Solis Martinez, no Brasil também não atendeu os telefonemas.

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