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Falta de quorum obriga PT a refazer eleições em MG

Por Agencia Estado
Atualização:

A direção do Partido dos Trabalhadores em Minas Gerais terá que realizar novas eleições, em abril de 2002, para os diretórios municipais em Belo Horizonte, Contagem e Juiz de Fora, três das principais cidades do Estado. A determinação é do comando nacional do partido. Segundo o presidente estadual da legenda, que ocupa o cargo interinamente, Paulo César Funghi, o motivo é que não houve quorum mínimo de 15% dos filiados nos três centros para legitimar a votação. Na capital, por exemplo, onde há cerca de 21 mil petistas com ficha, não houve quantidade requerida de eleitores em sete das nove zonas de votação. De acordo com Funghi, a falta de quorum em municípios importantes do Estado, porém, não prejudicou as eleições nacional e mineira. Para ele, o baixo comparecimento dos petistas aos locais de votação pode ser explicado. "Muitos dos filiados mudaram para outras regiões, não havia obrigatoriedade para votar, não fizemos uma campanha de mídia para as eleições e houve problemas de listagem nas urnas eletrônicas, além de certa falta de organização". O presidente garantiu, porém, que a falta de quorum "de maneira alguma manchou as eleições do PT". Na tarde de hoje, quando cerca de 16,5 mil dos 21 mil votos computados em todo o território mineiro já tinham sido apurados, o candidato a presidente nacional José Dirceu liderava, com 56% do total. Para a presidência estadual do PT, Maria do Carmo Lara, licenciada do cargo para disputar a reeleição e aliada da corrente de Dirceu, tinha também 56%, ante 41% do deputado federal Virgílio Guimarães, que apoiou Tilden Santiago na eleição ao comando nacional.

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