Falta de esgoto aumenta em um terço chances de morte de crianças

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Por Redação
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As chances de uma criança entre 1 e 6 anos de idade morrer aumenta em um terço quando ela não dispõe de esgoto tratado, mostrou um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira. A pesquisa "Trata Brasil: Saneamento e Saúde" apontou que a possibilidade de morte para essas crianças é 32 por cento maior. Mas para os bebês de até um ano, as chances são menores, pois eles "pois ficam em casa protegidos das doenças". No grupo etário mais prejudicado pela falta de saneamento, os riscos dos meninos são 32 por cento maiores que os das meninas, por passarem mais tempo fora de casa. Segundo o estudo, São Paulo é o Estado com maior taxa de acesso a saneamento básico do país, com alcance de 84,24 por cento em 2006, seguido pelo Distrito Federal (79,85 por cento) e por Minas Gerais (73,43 por cento). Em último lugar está o Amapá (1,42 por cento). Além disso, São Paulo também possui 44 das 50 cidades que apresentaram a maior taxa de acesso à rede de esgotos em 2006, com São Caetano do Sul, na região metropolitana da capital, liderando o ranking nacional (98,64 por cento). "Apesar da posição relativa do Estado de São Paulo no ranking municipal brasileiro de acesso a esgoto, observamos taxas nulas em alguns municípios paulistas como Canitar, Independência e Sandovalina", ressaltou o estudo. Outro aspecto mostrado é que quanto maior a escolaridade, maior o acesso a esgoto tratado. A proporção de pessoas sem nenhuma educação formal com acesso a saneamento foi de 25 por cento em 2006, enquanto a de pessoas com 12 ou mais anos de escolaridade foi de 70,83 por cento.

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