
11 de novembro de 2011 | 16h17
"Diferente de outros partidos que escolhem seus candidatos numa mesa de restaurante, o PT sempre foi reconhecido como partido que escolhe seus candidatos pela via democrática, seja como se deu aqui (por acordo), seja nos encontros de delegados ou em prévias, como já tivemos, sem que isso representasse fracionamento do PT", completou.
Depois do anúncio da escolha da candidatura de Haddad, Falcão reforçou o peso da militância na decisão. Ele lembrou que os cinco pré-candidatos - os senadores Marta e Eduardo Suplicy, os deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini, além de Haddad - participaram de plenárias em 33 regiões da cidade. "O peso do Lula foi significativo na escolha, mas também foi significativa a manifestação da militância nas 33 plenárias na Capital", disse.
Após o processo que se estendeu ao longo do segundo semestre deste ano, o dirigente petista afirmou que a legenda saiu da seleção mais forte e unida. "Nós temos unidade e os outros partidos ainda discutem data de prévia e se vão se coligar. Essa é a diferença do PT", disse Falcão, em clara referência ao PSDB, que ainda tem quatro pré-candidatos, não definiu data das primárias nem confirmou se fará aliança com o PSD do prefeito Gilberto Kassab.
Perguntado sobre a inexperiência de Haddad em disputas eleitorais, Falcão lembrou que a presidente Dilma Rousseff também era inexperiente nas urnas quando foi eleita. "Experiência nas urnas se adquire quando você se candidata. A companheira Dilma nunca havia sido candidata e se revelou uma excelente candidata", disse.
Ao final do anúncio, o candidato petista afirmou que as prioridades de sua campanha serão as áreas de transporte e educação, setores que foram destaque na gestão de Marta Suplicy (PT). "Foram bandeiras importantes da gestão Marta que precisamos resgatar", justificou.
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