PUBLICIDADE

Fabricantes de bonés protestam contra lei eleitoral

Para os empresários, as alterações somente podem entrar em vigor um ano após a aprovação

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Fabricantes de bonés e brindes fizeram uma manifestação terça-feira à tarde, na praça central de Apucarana, a 370 quilômetros de Curitiba, no norte do Paraná, para tentar sensibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) na análise, provavelmente na quarta-feira, da ação direta de inconstitucionalidade contra a lei eleitoral, que proibiu a distribuição de brindes por candidatos. Eles alegam que terão muitos prejuízos com essa medida. Os organizadores estimaram em 5 mil pessoas na manifestação. O setor emprega cerca de 10 mil pessoas diretamente e 25 mil indiretamente na cidade. Segundo os empresários, as alterações nos dispositivos que norteiam as eleições somente podem entrar em vigor um ano após a aprovação. Eles tinham perspectiva de um aumento na produção em torno de 15 milhões de bonés e brindes em razão do período eleitoral, o que representaria aproximadamente 40% do faturamento do setor. Sem o acréscimo, para o qual vinham se preparando desde outubro do ano passado, os empresários afirmam que as demissões podem chegar a cerca de 2 mil pessoas. "Nesta época do ano estaríamos contratando para aumentar a produção, mas estamos demitindo", disse o empresário Alceu Luiz do Espírito Santo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.