Executiva tucana pede a Serra que lance sua candidatura

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os 20 integrantes da executiva estadual do PSDB fizeram na noite de desta quinta apelo ao prefeito José Serra para que ele lance sua candidatura ao governo estadual. O prazo de desencompatibilização se encerra nesta sexta, e o partido foi dar ao prefeito garantias de que saindo da Prefeitura ele será o candidato do PSDB ao governo em São Paulo. "Ele (Serra) tem a garantia de que vai concorrer ao governo do Estado", disse o presidente da executiva, Sidney Beraldo. "A executiva tem em sua composição todos os setores do partido e por unanimidade está fazendo um apelo ao prefeito José Serra para que coloque sua candidatura ao governo do Estado". O ex-ministro da Educação, Paulo Renato de Souza e o deputado federal Alberto Goldman, ambos pré-candidatos ao governo estadual pelo PSDB, acompanharam os integrantes da executiva para reiterar que abrem mão da disputa assim que Serra se anunciar candidato. "Disse a ele que sou pré-candidato até o momento em que ele decidir lançar sua candidatura", disse Paulo Renato. O vereador José Aníbal, outro pré-candidato, diz abertamente ser contrário á consolidação do nome do prefeito e afirmou que não abre mão da disputa interna no partido. Mas Aníbal é tido como voz isolada no PSDB, sem peso para a decisão de Serra. "O vereador José Aníbal tem dito que mantém sua candidatura. Nós respeitamos e naturalmente a executiva vai buscar a partir da decisão do prefeito Serra, um entendimento para que Serra seja o candidato da convergência e da unidade", enfatizou Beraldo. Caso Aníbal não recue e insista na disputa interna, prosseguiu Beraldo, Serra será confirmado na convenção, sem prévias. "Se não for possível (conseguir a desistência de Aníbal) nós temos a convenção, não tem nenhum problema", disse, ressaltando que a executiva é instância máxima e já tomou sua decisão. Beraldo avaliou que o PSDB tem manifestado ampla preferência por Serra como o nome tucano na disputa estadual, o que foi endossado por Goldman. "Em nenhum momento da história do partido houve um nível de unanimidade que o nome de Serra tem hoje", concluiu Goldman.

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