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Ex-senador Luiz Estevão é preso pela Polícia Federal nesta manhã

Acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, Estevão será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF na capital paulista

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Foto do author Beatriz Bulla
Por Beatriz Bulla
Atualização:

BRASÍLIA - O ex-senador Luiz Estevão foi preso nesta manhã em Brasília, de acordo com fonte da Polícia Federal. Ele será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF de São Paulo.

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A execução da medida foi realizada após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta semana que o processo retornasse para o órgão de origem - a Justiça Federal de São Paulo. Com a decisão, ficou autorizado o imediato cumprimento da pena.

Estevão, acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal por fraude processual no recurso em questão analisado pelo Supremo.

SP - STF/DIAS TOFFOLI/LUIZ ESTEVÃO - POLÍTICA - O ex-senador Luiz Estevão (camiseta branca), preso pela Polícia Federal na casa dele, em Brasília, é visto ao chegar na Superintendência da PF, na região da Lapa, zona oeste da capital paulista, na tarde deste sábado (27). Estevão cumprirá pena de 3 anos e 6 meses de prisão por falsificação de documento público. Ele deve ser transferido para um presídio na segunda-feira. 27/09/2014 - Foto: MARCO AMBROSIO/PAGOS Foto: Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo

Toffoli rejeitou um recurso do ex-senador apresentado ao STF sob argumento de que a medida era apenas protelatória, diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro."Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro, no despacho. 

 

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