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Ex-presidente da OAS depõe na PF em São Paulo

José Adelmário Pinheiro Filho ficou cerca de 45 minutos na sede do órgão na capital paulista onde depôs nos inquéritos que investigam os governadores Tião Viana (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB) no STJ

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Por Valmar Hupsel Filho
Atualização:

São Paulo - O ex-presidente da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, esteve na sede da Polícia Federal, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 15, para participar prestar depoimento no âmbito dos inquéritos da Lava Jato contra os governadores do Acre Tião Viana (PT), do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que correm no Superior Tribunal de Justiça. Ele permaneceu cerca de 45 minutos na sede da PF e não quis falar com o Estado. 

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Pinheiro chegou de taxi às 14h20 na sede da PF, dez minutos antes do horário marcado para o depoimento, acompanhado de dois advogados, e deixou o prédio às 15h05. Pouco antes de entrar no táxi, o ex-presidente da OAS só falou quando reclamou da presença do fotógrafo do Estado.

No início do mês, orientado pela defesa, o presidente da OAS permaneceu calado em interrogatório no primeiro processo criminal da Lava Jato em que foi acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, no esquema que vigorou na Petrobrás entre 2004 e 2014.

JoséAdelmario Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Policia Federal em São Pauloacompanhado de seus advogados Foto: Rafael Arbex/Estadão

A oitiva foi realizada em São Paulo porque é o local de domicílio de Pinheiro, que cumpre prisão domiciliar. O procedimento foi autorizado pelo juiz federal Sério Moro, que conduz, em Curitiba, as investigações da operação. 

Outra oitiva também marcada para esta sexta-feira, esta pela manhã, não aconteceu. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, que também está em prisão domiciliar em São Paulo e firmou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República nesta semana, não apareceu. 

Pessoa é apontado pelo Ministério Público Federal como o "presidente" do "clube" de empreiteiras que, segundo as investigações formaram um cartel para combinar preços em contratos com a Petrobrás, não apareceu. Consultada, a defesa disse que não iria se pronunciar.

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