
16 de junho de 2009 | 08h31
Ele é acusado pelo Ministério Público de montar na Funasa um esquema para desviar dinheiro público usando contratações para a execução de serviços desnecessários e superfaturados. A Funasa é alvo de críticas e de denúncias de corrupção feitas até mesmo pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. No ano passado, o ministro afirmou ser a fundação um ?antro de corrupção?. A nova ação, ajuizada no último dia 4, é assinada pelos procuradores da República Raquel Branquinho e José Alfredo Silva.
De acordo com eles, Lustosa e os demais acusados ?valeram-se dos cargos ocupados na Funasa para efetivar uma contratação extremamente desfavorável ao interesse público; desnecessária para o órgão contratante, com um custo extremamente elevado e com sobrepreço em relação aos parâmetros de mercado?. ?Era um verdadeiro cheque em branco a favor da empresa contratada?, definem os procuradores na ação. Além disso, a licitação teria sido direcionada para beneficiar a empresa. ?Não houve disputa ou concorrência e sim mera simulação?, acrescentam os procuradores.
Paulo Lustosa nega as acusações de irregularidades e afirma que o projeto contestado pelo Ministério Público foi ideia de seu antecessor na Funasa e foi aprovado pelo corpo técnico da fundação. E afirma que o Ministério Público tenta reavivar uma denúncia antiga por razões políticas. ?É alguma coisa requentada, porque fui questionado e respondi a todos os questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre esse contrato em novembro de 2007?, diz Lustosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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