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EUA se dizem preocupados com emprego; Obama pede medidas

Após anúncio de perdas de emprego no País, Casa Branca promete 'esforços agressivos' no mercado imobiliário

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Por Nathália Ferreira e da Agência Estado
Atualização:

A Casa Branca disse nesta sexta-feira, 5, que está "muito preocupada" com as profundas perdas de emprego nos EUA no mês passado e prometeu "esforços agressivos" para reviver os mercados de crédito e imobiliário. Paralelamente, o presidente eleito Barack Obama pediu ao Congresso medidas "urgentes" para colocar as pessoas de volta ao trabalho e estimular a economia.   Veja também: OCDE aponta forte desaceleração para China, Índia e Rússia EUA fazem maior corte de vagas desde 1974 Desemprego, a terceira fase da crise financeira global Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise    Com base nas folhas de pagamento (payroll), o Departamento do Trabalho verificou cortes de 533 mil vagas em novembro, marcando o 11º mês seguido de retração na oferta de trabalho nos EUA. É o maior volume de cortes desde dezembro de 1974.   "Estamos muito preocupados que os problemas de crédito e imóveis estão levando a perdas significativas de emprego na economia", disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino. "Precisamos nos concentrar nas causas da desaceleração econômica para reverter essa tendência na criação do emprego", afirmou ela, acrescentando que o governo pretende "continuar os esforços agressivos para restabelecer a saúde nos mercados imobiliário e de crédito".   Em seu comunicado separado, Obama ponderou que "não há conserto rápido ou fácil para a crise, que foi produzida durante muitos anos, e deve piorar antes de melhorar". "Mas agora é o momento de responder com resolução urgente para colocar as pessoas de volta ao trabalho e fazer com que a economia se mova novamente", disse Obama. As informações são da Dow Jones.

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