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''Eu duvido que só nós façamos isso''

ENTREVISTA - José Calixto Ramos: pres. da Nova Central

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Por Redação
Atualização:

O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, José Calixto Ramos, credita a um complô contra o seu sindicato a revelação de que a entidade pagava para arregimentar manifestantes. No entanto, não nega a realização dos pagamentos. "Eu duvido que só nós façamos isso", declara. A Nova Central paga para levar pessoas às suas manifestações? O problema não é bem assim.Parece que querem denegrir a nossa imagem. A Nova Central tem sede em Brasília e em 20 Estados. Quando vamos fazer uma manifestação em Brasília, precisa ter alguém para acompanhar, porque aqui só tem diretor. Nós recrutamos não no sentido de pagar, mas, se vão nos acompanhar, tem de ter alimentação, transporte, é natural. É como uma diária. Fica mais razoável do que trazer pessoal de fora. Mas as pessoas não deveriam participar porque têm interesse no tema que vocês estão defendendo? Eu duvido que só nós façamos isso. Parece de propósito. A Nova Central nunca esteve na mídia e, quando aparece, é isso. É muito triste para a gente. Chamou a minha atenção um comentário em São Paulo, há um mês e meio, de que a Nova Central não ia chegar ao fim deste ano. Estão interessados em nos extinguir. As pessoas não deveriam participar das manifestações por estar interessadas no tema e não porque estão recebendo para protestar? Você sabe quanta gente desempregada tem no Distrito Federal. Basta que se chamem uns, se paga alguma coisa, vai ter mil se precisar. O senhor conhece a Sandra Ribeiro? Eu não conheço, eu não faço esse contato. Eu lido com coisas mais acima, não vou atrás de gente para segurar bandeira.

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