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‘Estado’, Gazeta e Twitter fazem debate em SP

Evento reúne os seis principais candidatos à Prefeitura em emissora na Avenida Paulista

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

A duas semanas das eleições municipais, os seis principais candidatos à Prefeitura de São Paulo participam hoje, a partir das 18h30, do debate promovido pelo Estado, TV Gazeta e Twitter.

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O encontro, o terceiro da campanha municipal, ganha relevância ao ser realizado após a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na semana passada, apontar uma diminuição da liderança de Celso Russomanno (PRB) e um empate técnico na segunda colocação entre Marta Suplicy (PMDB) e João Doria (PSDB), que registraram crescimento no último mês. Divulgada no dia 14, a pesquisa ainda aponta Russomanno como líder isolado, com 30%, mas com redução de três pontos – ainda dentro da margem de erro – em relação ao levantamento feito em agosto.

No mesmo período, Marta subiu de 17% para 20% e Doria de 9% para 17%. O prefeito Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição, manteve os 9% da pesquisa anterior. Já a ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL) caiu de 9% para 5%, e Major Olimpio (SD) manteve-se com 1% das preferências.

Os candidatos escondem a estratégia que vão adotar e formalmente afirmam que esperam um debate propositivo, sem ataques. Mas neste contexto da disputa é de se esperar um embate direto entre Marta e Doria, além dos ataques à administração de Haddad, que já pautaram os encontros anteriores. Nesta semana, Marta chegou a afirmar que estava “um pouco preocupada com o crescimento de Doria”.

O presidente municipal do PMDB, José Yunes, um dos coordenadores da campanha peemedebista, no entanto, defende que Marta ataque também o candidato do PRB, que foi poupado nos dois debates anteriores. “O crescimento de Doria pode ameaçar a presença de Marta no segundo turno, e a presença de Russomanno não está garantida”, avalia.

Autor dos ataques mais incisivos contra os adversários, Doria diz esperar “que todos os candidatos procurem apresentar propostas, soluções para os problemas da cidade e não ataques de uns para os outros”. Já Russomanno afirma que vai manter a postura de não atacar os adversários. “Minha proposta é mostrar como resolver os problemas de São Paulo”, disse.

Nacionalização. O debate será o primeiro a ser realizado após episódios políticos de grande repercussão, como a cassação do mandato do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a propagação dos protestos pelo “Fora, Temer” na cidade. Na esteira desses acontecimentos, a campanha paulistana se pautou semana passada mais por temas nacionais.

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Haddad adotou a estratégia de colar em Marta a imagem de candidata do partido de Michel Temer. O prefeito, por outro lado, sofre o revés da associação do seu partido ao escândalo da Lava Jato.

Serviço:

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